sábado, 19 de dezembro de 2009

COORDENADA GEOGRÁFICA

Coordenadas Geográfica (Histórico)


Coube aos gregos os primeiros fundamentos da geografia e das normas cartográficas, e ainda hoje os alicerces do sistema cartográfico repousam na contribuição que deixaram: a concepção da esfericidade da Terra e as noções de pólos, equador e trópicos; as primeiras medições da circunferência terrestre; a idealização dos primeiros sistemas de projeções e concepção de longitude e latitude. Na antiguidade grega, Anaximandro de Mileto (século VI a.C.) construiu um quadrante solar e possuía um mapa-mundi gravado em pedra.

Atualmente diversos recursos tecnológicos auxiliam na localização, é um exemplo os aparelhos GPS (Global Positioning System) fornecem a localização de um ponto, utilizando a latitude e a longitude.

- O que são Coordenadas Geográficas?

As coordenadas geográficas são linhas imaginárias, medidas em graus, minutos e segundos, através delas podemos definir a posição de um ponto na superfície da Terra. As latitudes, ou paralelos, são as linhas paralelas ao Equador, que é o ponto de origem ou 0°; são . As longitudes, ou meridianos, são as linhas paralelas ao meridiano de Greenwich, que é o ponto de origem ou 0°.

O número de paralelos são infinitos sobre a superfície da Terra. São traçados de segundo em segundo ou fração deste, de minuto em minuto, de grau em grau... variando de 0º a 90º nos dois sentidos (Norte e Sul) tendo início na Linha do Equador. Assim como os paralelos, o número de meridianos também são infinitos, variando de 0º a 180º nos dois sentidos (Leste e Oeste), a partir do Meridiano de Greenwich. Todos os pontos da superfície terrestre são localizados pelo cruzamento de latitude e longitude. Paralelos - Os paralelos são as distâncias medidas em graus, partindo do Equador (0º) até 90º norte e sul.São linhas imaginárias que cortam a terra em fatias horizontais paralelas a linha do Equador, representa as latitudes.

Equador ?(em latin, aequatore que significa "o que iguala"), portanto a metade do caminho entre os pólos". A rotação da Terra estabelece um eixo imaginário, cuja intersecção com a superfície terrestre estabelece os dois pólos,"Hemisfério Norte ou Setentrional e Hemisfério Sul ou Meridional"

O meio do caminho entre os pólos é a linha do Equador.
Trópicos ? Paralelos situados em latitudes simétricas ( 23º 27'). Representam o movimento aparente do Sol sobre a superfície da Terra durante os solstícios, quando os raios caem verticalmente sobre a região.

- Trópico de Câncer ? Está ao norte do Equador. É a projeção do movimento do Sol durante o solstício de verão do hemisfério Norte.
- Trópico de Capricórnio ? Fica ao sul do Equador e representa o movimento do Sol no solstício de inverno do hemisfério Norte.
Meridianos Os meridianos são linhas imaginárias, medidas em graus, partindo de Greenwich (0º) até 180º para oeste e leste. Cruzam sobre o Equador, na vertical, representando as longitudes.

Meridiano de Greenwich ? É o meridiano inicial, ou zero, estabelecido em 1884 por acordo internacional. Foi definido tendo como referência o meridiano que passa pelo Observatório Astronômico Real Inglês, na cidade de Greenwich, próxima a Londres, Inglaterra.O meridiano principal, divide a terra em mais dois hemisférios, "Hemisfério Leste ou Oriental e Hemisfério Oeste ou Ocidental"

O Que é Latitude? É a distância contada em graus de um ponto qualquer da superfície terrestre até a linha do Equador. Pode ser Norte ou Sul.

O que é Longitude? É a distância também contada em graus de um ponto qualquer da superfície terrestre até o Meridiano de Greenwich. Pode ser Leste ou Oeste.

- Pra que servem?

Servem para localizar qualquer ponto na superfície terrestre. De fundamental importância para navegação marítima e aérea, sem menosprezar a sua importância na localização terrestres.

A cidade de Curitiba , por exemplo, está a 25° 25' 40 de latitude sul e 49° 16' 23 de longitude oeste.. Ou seja, a 25º de distância do Equador, ao sul, e a 49º de distância do Meridiano de Greenwich, a oeste. A COORDENADA GEOGRÁFICA de um ponto qualquer sobre a superfície terrestre é portanto, o cruzamento de um paralelo com um meridiano, ou seja, a latitude e a longitude do mesmo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

Pré-Sal

Pré-sal é a denominação das reservas petrolíferas encontradas abaixo de uma profunda camada de sal no subsolo marítimo, também chamada de subsal. As rochas reservatório deste tipo de região normalmente são encontradas em regiões muito profundas, de difícil localização e de acesso mais complexo. A maior parte das reservas petrolíferas "pre-sal" ou "subsal" atualmente conhecidas no mundo estão em áreas marítimas profundas e ultra-profundas.A primeira reserva petrolífera em área pré-sal no mundo ocorreu no litoral brasileiro, onde passaram a ser conhecidas simplesmente como "petróleo do pré-sal" ou "pré-sal". Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal.Depois do anúncio da descoberta de reservas na escala de vários bilhões de barris, em todo o mundo começaram processos de exploração em busca de petróleo abaixo das rochas de sal nas camadas profundas do subsolo marinho. Atualmente as principais áreas de exploração petrolífera com reservas potenciais ou prováveis já identificadas na faixa pré-sal estão no litoral do Atlântico Sul. Na porção sul-americana está a grande reserva do pré-sal no Brasil, enquanto, no lado africano, existem áreas pré-sal em exploração no Congo (Brazzaville)[1] e no Gabão [2]. Também existem áreas pré-sal sendo exploradas Golfo do México e no Mar Cáspio, na zona marítima pertencente ao Casaquistão.O pré-sal brasileiroParte do Pré-Sal localizada no litoral fluminenseNo litoral brasileiro as reservas encontradas na camada pré-sal são consideradas de média a alta qualidade, segundo a escala API. Estão localizadas nas águas territoriais brasileiras e na zona econômica exclusiva. O conjunto de campos petrolíferos do pré-sal se extende entre o litoral dos estados do Espírito Santo até Santa Catarina, com profundidades que variam de 1000 a 2000 metros de lâmina d'água e entre quatro e seis mil metros de profundidade no subsolo, chegando portanto a até 8000m da superfície do mar, incluindo uma camada que varia de 200 a 2000m de sal[3]. Segundo Márcio Rocha Mello, geólogo e ex-funcionário da Petrobrás, a área do pré-sal poderia ser bem maior do que os 800 quilômetros, se estendendo de Santa Catarina até o Ceará.[4]Apenas a descoberta dos três primeiro campos do pré-sal, Tupi, Iara e Parque das Baleias já dobraram as reservas brasileiras comprovadas, que eram de 14 bilhões de barris e agora são de 33 bilhões de barris. Além destas existem reservas possíveis e prováveis de 50 a 100 bilhões de barris.A descoberta do petróleo nas camadas de rochas localizadas abaixo das camadas de sal só foi possível devido ao desenvolvimento de novas tecnologias como a sísmica 3D e sísmica 4D, de exploração oceanográfica, mas também de técnicas avançadas de perfuração do leito marinho.OrigemO petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profundesas do leito marinho.Antigamente a África e a América do Sul formavam um único continente, a Pangea, que a cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. A aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre duas as placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.Processo de aparecimento do Atlântico Sul, entre 140 e 60 milhões de anos atrás, quando se formou o petróleo do pré-salNos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se à outros sedimentos, areia e sal, formando camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às rochas reservatório. Ao longo de milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no nível dos oceanos, ocorrendo inclusive a deposição de grandes quantidades de sal que formaram grandes camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser soterradas pelo Oceano e por novas camadas de sedimentos quando o gelo das calotas polares voltou a derreter nos períodos inter-glaciais.Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pressão e com oxigenação reduzida, degradaram-se muito lentamente e com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que que hoje é encontrado no litoral do Brasil.O conjunto de descobertas situado entre o Rio de Janeiro e São Paulo (Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou Ogun) ficou conhecido como “Cluster Pré-Sal”, pois o termo genérico “Pré-Sal” passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras. Ocorrências similares, sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará (Aptiano Superior), Sergipe-Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Curumuxatiba e Espírito Santo, mas também já foram identificadas no litoral do continente africano, no Mar Cáspio e no Golfo do México Sendo que a grande diferença deste último é que o sal é alóctone enquanto o brasileiro e o africano são autóctones (Mohriak et al., 2004).Os nomes que se anunciam das áreas do Pré-Sal, possivelmente não poderão ser os mesmos, pois se receberem o status de "campo de produção", os mesmos deverão ser batizados, segundo o artigo 3o da Portaria ANP no 90, com nomes ligados à fauna marinha.GeologiaO "Cluster" Pré-Sal.De uma maneira simplificada, o Pré-Sal é um conjunto de reservatórios mais antigos que a camada de sal (halita e anidrita) neoapitiniano que se estende nas Bacias de Campos e Santos desde o Alto Vitória até o Alto de Florianópolis respectivamente. A espessura da camada de sal na porção centro-sul da Bacia de Santos é de aproximadamente 2.000 metros, enquanto na porção norte da bacia de Campo está em torno de 200 metros. A área de ocorrência conhecida destes reservatórios, segundo a Petrobras (2008), é de 112.000 km² dos quais 41.000 km² (38%) já foram licitados e 71.000 km² (62%) ainda por licitar.Este sal foi depositado durante a abertura do oceano Atlântico, após a quebra do Gondwana (Jurássico Superior-Cretáceo) durante a fase de mar raso e de clima semi-árido/árido do Neoapitiniano (1 a 7 M.a.).A análise de um perfil sísmico da Bacia de Santos nos leva a crer que existem ao menos quatro Plays na região: O primeiro referente à fase Drift (turbiditos Terciários similares aos da Bacia de Campos) acima do sal e mais três, abaixo do sal, referentes Pós-Rift (carbonatos e siliciclastos apitinianos de plataforma rasa) e ao Sin-Rift (leques aluviais de conglomerados). Em todos os casos a rocha-geradora é de toda a costa Leste brasileira, a Formação Lagoa Feia.Quando se fala do “Cluster Pré-Sal” na Bacia de Santos, as descobertas foram realizadas no Play Pós-Rift em grandes profundidades com lâminas d’água superiores a 2.000 m e profundidades maiores que 5.000 m, dos quais 2.000 de sal. As rochas geradoras são folhelhos lacustres da Formação Guaratiba (do Barremiano/Aptiano e COT de 4%). O selo são pelitos intraformacionais e obviamente o sal. A literatura científica afirma que os reservatórios encontrados são biolititos cuja origem são estromatólitos da fase de plataforma rasa do Barremiano.A extração de petróleo da camada subsalA descoberta do pré-sal foi anunciada pelo ex-diretor da ANP e posteriormente confirmada pela Petrobrás em 2007. Em 2008 a Petrobrás confirmou a descoberta de óleo leve na camda subsal [5].A Petrobras afirma já possuir tecnologia suficiente para extrair o óleo da camada. O objetivo da empresa é desenvolver novas tecnologias que possibilitem maior rentabilidade, principalmente nas áreas mais profundas.Em setembro de 2008, a Petrobras começou a explorar petróleo da camada pré-sal em quantidade reduzida. Esta exploração inicial ocorre no Campo de Jubarte (Bacia de Campos), através da plataforma P-34. [6]Um problema a ser enfrentado pelo país, diz respeito ao ritmo de extração de petróleo e o destino desta riqueza. Se o Brasil extrair todo o petróleo muito rapidamente, este pode se esgotar em uma geração. Se o país se tornar um grande exportador de petróleo bruto, isto pode provocar a sobrevalorização do câmbio, dificultando as exportações e facilitando as importações. Fenômeno conhecido como "mal holandês", que pode resultar no enfraquecimento de outros setores produtivos como a indústria e agricultura. [7]Administração do pré-salO governo brasileiro pretende criar uma nova estatal que está sendo chamada provisoriamente de Petrosal[8] [9]. Esta nova empresa não seria destinada à exploração direta do petróleo mas principalmente à administração dos megacampos e a contratação de empresas petrolíferas para explorá-los em parceria com a Petrobrás, definido conjuntamente com o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). É provável que esta empresa fique responsável pela gestão da parte do petróleo que ficará como pagamento para o governo no novo modelo de partilha de produção. Ainda não está claro se esta empresa também poderá investir em desenvolvimento tecnológico da área.Alguns setores da sociedade brasileira chegaram a defender que a Petrobrás tivesse exclusividade na gestão e exploração dso campos, mas o governo afirma que isto seria inviável no novo modelo de partilha de produção, pois existe uma grande participação de capital privado na empresa e o risco desta tornar-se poderosa demais.[10]Impacto na legislação vigenteA descoberta das reservas do pré-sal tem provocado grandes debates em todo o país. Desde sua descoberta, muitos passaram a defender novos modelos de regulação para preservar uma parte maior desta riqueza para o país, envolvendo mudanças no atual marco legal, da atual Lei do Petróleo (lei nº 9.478 de 1997) [11].Uma comissão inter-ministerial organizada em 2008, trabalhou durante um ano discutindo diferentes propostas para elaborar um novo projeto de marco regulatório para o pré-sal[12]. Durante o período em que foram discutidos os novos projetos, os leilões de petróleo foram interrompidos na área do pré-sal.Em 31 de agosto de 2009 o Governo federal do Brasil anunciou quatro novos projetos para mudança no marco regulatório para o pré-sal [13] [14] [15].O debate sobre a nova Lei do PetróleoA princípio o debate em torno da modificação legal está dividido em três grandes grupos com objetivos e posições político-ideológicas distintas.Alguns movimentos sociais, sindicatos[16], políticos ligados à partidos políticos mais à esquerda ou nacionalistas e alguns setores do governo defendem a volta à antiga Lei do Petróleo (lei nº 2.004 de 1953), incluindo a reestatização da Petrobrás, a volta do monopólio estatal e o fim das concessões para multinacionais petrolíferas no Brasil. Alguns grupos defendem apenas a ampliação da participação do capital estatal na Petrobrás, sem a volta do monopólio estatal, mas com a exclusão das multinacionais.Os partidos políticos de oposição ao atual governo, algumas das Federações de Indústrias[17], o setor financeiro e as multinacionais petrolíferas, defendem a manutenção do atual modelo de concessão[18] também conhecido como privado ou "privatista". Estes grupos vêem criticando a proposta do governo apresentada em Agosto de 2009 [19].O governo apresentou uma proposta para a constituição de um novo marco regulatório, com o modelo de partilha de produção, uma nova empresa estatal, a Petrosal, a criação de um Fundo de Desenvolvimento Social que teria também a função de Fundo Soberano para reinvestir oos recursos da exploração do pré-sal, e uma mudança no padrão de distribuição dos royalties do pré-sal, mantendo a distribuição atual apenas para as áreas foram do pré-sal. A proposta do governo conta com o apoio dos Ministérios[20] que elaboraram os projetos de lei, a base de partidos aliados além de alguns movimentos sociais e parte das indústrias ligadas ao setor petrolífero que se vêem desfavorecidas pelo atual modelo de concessão que exige baixos índices de fornecedores nacionais [21].Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Você consegue localizar a sua posição no espaço geográfico em questão?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

GRIPE SUÍNA

O que é a gripe suína?
É uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano que circula nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia.
A gripe tem cura?
Tem tratamento.
Como é transmitido o vírus?
Em casos registrados nos últimos anos, a doença foi contraída por pessoas que tiveram contatos com criações de porcos, mas não há registro de que o mesmo tenha acontecido no atual surto. Ela está sendo da mesma forma que a gripe comum: por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse.
Quais são os sintomas?
Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 38°C, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta e náusea.
Infecção de gripe suína é comum em humanos?
No passado, os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) registraram 12 casos de infecção humana pelo vírus da gripe suína, todo em pessoas que tiveram contato com porcos. Nesses casos, não houve evidência de transmissão entre humanos.
Pode-se contrair a doença comendo carne de porco?
Não. Os vírus da gripe suína não são transmitidos pela comida. O governo mexicano e a OMS (Organização Mundial de Saúde) descartaram qualquer risco de infecção por ingestão de carne de porco. De acordo com o CDC, a temperatura de cozimento (71ºC) destrói os vírus e as bactérias.
Como devo agir se estiver com os sintomas?
Não houve detecção da nova gripe no Brasil até o momento. Portanto, quem tiver sintomas de gripe pode tomar remédios sintomáticos e procurar um médico, caso os sintomas persistam, para tomar um antiviral. Mais informações: www.saude.gov.br
E quem chegou de viagem?
Se a pessoa esteve nos últimos dez dias em países onde houve casos, como o México, e apresenta sintomas. pode procurar um médico e realizar o exame para identificar o tipo de gripe. Deve-se evitar locais com presença de muitas pessoas enquanto não sai o resultado.
Qual a diferença entre a gripe suína e a gripe comum?
A gripe suína é caracterizada pelos sintomas da gripe comum, mas pode causar vômitos e diarreia mais graves. A gripe comum mata entre 250 mil e 500 mil pessoas a cada ano, principalmente entre a população mais velha. A maioria das pessoas morre de pneumonia, e a gripe pode matar por razões que ninguém entende. Também pode piorar infecções por bactérias. A maioria dos mortos da gripe suína tinha entre 25 e 45 anos.
Como a infecção de humanos com gripe suína pode ser diagnosticada?
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Entretanto, algumas pessoas, principalmente crianças, podem espalhar o vírus por dez dias ou mais.
Existe vacina contra esta doença?
As vacinas normais contra a gripe são alteradas todos os anos para incluir imunização contra novas variedades de vírus. Segundo as autoridades mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina existente para humanos é para uma cepa anterior ao vírus, com o qual não é tão eficaz. Mas como os casos confirmados de mortes atingiram adultos, é possível que as pessoas mais vulneráveis --crianças e idosos--tenham se beneficiado por serem alvo de vacinação mais regularmente que os adultos jovens.
A vacina contra a gripe comum tem eficácia contra a gripe suína?
Não se sabe. Pode haver uma prevenção, ainda que parcial, se considerado o fato de que os casos no México ocorreram principalmente com adultos jovens. Lá, crianças de até 3 anos e adultos com mais de 50 vacinam-se rotineiramente contra a gripe humana.
Existe algum remédio eficaz contra a doença?
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC.
Por que a OMS está em estado de alerta?
Porque há casos humanos associados a um vírus de gripe animal, mas também pela extensão geográfica dos diferentes focos, assim como pela idade não habitual dos grupos afetados. A gripe suína representa o maior risco de uma pandemia em larga escala desde que a gripe aviária que ressurgiu em 2003.
Trata-se de um novo tipo de gripe suína?
Assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suína, humana e aviária. Os porcos tornam-se incubadoras que favorecem o aparecimento de novos vírus gripais, através de combinações genéticas, em caso de contaminações simultâneas. Esses tipos de vírus híbridos podem provocar o aparecimento de um novo vírus da gripe, tão virulento como o da gripe aviária e tão transmissível como a gripe humana.
Quanto tempo demora o resultado do exame que detecta a gripe suína?
Nos EUA, tem demorado em torno de três dias. A Fiocruz prevê o mesmo para o Brasil.

domingo, 3 de maio de 2009

IMPACTOS AMBIENTAIS NAS PRAIAS URBANAS DE ARACAJU

Em toda sua extensão, o conjunto de praias da cidade de Aracaju apresenta danos ambientais causados pela ação antrópica, sendo que a maioria está associado à expansão urbana. Entretanto, as atividades turísticas (lazer), também exercem uma certa influência na degradação ambiental.
Devido à fragilidade do ambiente praial, bem como suas várias formas de utilização, as atividades acima citadas destacam-se, como pode ser visto em Souza (2005, p. 130) “as praias são ambientes dinâmicos e sensíveis, que expressam múltiplas funções, entre elas, proteção costeira para os ecossistemas adjacentes, e as atividades urbanas, recreação, turismo”. Dessa forma, a análise ambiental leva em consideração a interação entre os aspectos naturais e socioeconômicos.
As principais atividades socioeconômicas detectadas na área pesquisada são: concentração de bares e restaurantes, condomínios fechados, loteamentos, e atividade industrial representada pela unidade de processamento de gás da Petrobrás. Nota-se a presença de línguas d’água e línguas negras relacionadas a macrodrenagem e esgoto sanitário, respectivamente.
A infra-estrutura de saneamento básico na área de estudo mostra-se deficitária, devido à ausência de (tratamento) esgoto dos bares e restaurantes, bem como os efluentes domésticos, gerando as línguas negras que comprometem a qualidade do lençol freático, além de prejudicar as atividades de lazer.
Em Aracaju a concentração populacional constata-se uma alta incidência de domicílios de veraneio. Como resultado da pressão antrópica na área, observa-se a presença pontual de acúmulo de resíduos sólidos junto às áreas de bares e restaurantes, além de alguns condomínios e linearmente, ao longo das praias, trazidos pelas marés, resultantes do lançamento de lixo nos corpos hídricos do município como um todo.
O trecho mais crítico de toda a área estudada ocorre na praia do Mosqueiro onde o processo erosivo apresenta uma extensão em torno de 800m, provavelmente causada pelo balanço sedimentar negativo. Como afirma Souza (et al, 2005, p. 137) “a erosão costeira é um processo natural decorrente do balanço sedimentar negativo. Entretanto, quando ela se torna severa e perdura por um longo período ao longo de toda a praia ou em trechos dela, ameaçando áreas de interesse socioeconômico e ecológico, deve merecer a atenção de cientistas e autoridades, pois a costa está em perigo de risco”. Dessa forma, é possível que a inobservância de estudos geológicos e geomorfológicos teria amenizado ou até previsto tal fenômeno. Nota-se no trecho a falha humana ao construir uma rodovia sobre um solo arenoso inconsolidado.
Cabe ressaltar que as atividades econômicas desenvolvidas na área estão inseridas em um contexto global, como afirma Souza (et al, 2005, p. 130). As características dos ambientes litorâneos combinados às múltiplas funções das praias, fazem com que as mesmas desempenhem um importante papel na economia dos países costeiros. Baseando-se nessa informação pode-se afirmar que o ideal seria atingir um uso sustentável do ambiente praial.
Nesse sentido, Gerasimov (1980 apud Ross, 2003, p. 15) afirma que, “um dos primeiros problemas a se levantar, trabalhando a questão ambiental, sem fugir do enfoque paisagem, é o da contradição que emerge entre utilizar os recursos naturais ou proteger a natureza”.


Não existe lugar no mundo que se compare a ti, querida Aracaju. Por ti sou apaxonado, de ti ganho o meu sustento, em ti resolvi viver, a ti darei meus últimos dias e por seu povo viverei para que de ti, ele nunca se esqueça.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cuidado com o que você não joga no lixo!

quarta-feira, 29 de abril de 2009



Eis uma das sete maravilhas de Sergipe


Em Sergipe há desenvolvimento sustentável.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

http://meioambiente/


VOCÊ É PERSONAGEM PROTAGONISTA QUANDO O PAlCO DE ATUAÇÃO É O MEIO AMBIENTE. CONSERVE-O PELO MENOS PARA VOCÊ MESMO!!!

O Meio Ambiente

CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições
que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.