segunda-feira, 24 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ÁFRICA: UM CONTINENTE ESQUECIDO!


A GEOGRAFIA TENTANDO EXPLICAR O QUE OCORRE NESTE TÃO RICO CONTINENTE.

É bom para um país ter um litoral, ou pelo menos uma boa parte da sua população perto do mar, e isso não serve apenas para viagens de férias. Estudos recentes estão confirmando o que muitos economistas sempre souberam: a geografia faz toda a diferença. E o tamanho também.
Isso pode ser especialmente relevante para a África, ajudando a explicar por que ela é o continente mais pobre do mundo e está ficando cada vez mais para trás. "(Na África) há mais países sem saída para o mar, com pequenas populações, do que em qualquer outra região", diz o Programa de Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (Pnud). "Isso impede o crescimento, por encarecer as exportações e limitar os incentivos a investimentos estrangeiros diretos".

No seu Relatório do Desenvolvimento Humano de 2003, o Pnud analisa as taxas de crescimento econômico de 1980 a 1998 pelo ângulo do tamanho da população e dos fatores geográficos. São classificados como países pequenos, aqueles que tinham menos de 40 milhões de habitantes em 1990, enquanto aqueles com mais de três quartos da população vivendo a mais de cem quilômetros do litoral foram qualificados de isolados do mar - mesmo que eles tenham um litoral.

"Países pequenos e sem acesso ao mar experimentaram muito menos sucesso econômico no mesmo período (que os países maiores ou litorâneos)", diz o relatório. "As conclusões são especialmente relevantes para a África, já que 33 dos 55 países considerados pequenos ou sem acesso ao mar estão no continente".

Desde Adam Smith, no século 18, os economistas afirmam que a geografia é um ingrediente básico do sucesso econômico, e nos últimos anos os analistas começaram a examinar mais de perto sua influência sobre o desenvolvimento. "Quase todos os países sem acesso ao mar são pobres, exceto por algumas nações da Europa Ocidental que são profundamente integradas ao mercado regional europeu", diz um documento de 1998, apresentado por John Luke Gallup e Jeffrey Sachs à Conferência Anual dos Bancos sobre Economia do Desenvolvimento.

Há várias razões para isso. "A geografia está tendo um papel-chave na luta de muitos países africanos para avançar, e pequenos países sem saída para o mar enfrentam um desafio particular", afirmou o economista David Stewart, do Pnud.

"Com pequenos mercados internos e altos custos para atingir as rotas globais de comércio, as economias desses países são pequenas demais para atrair os investimentos necessários para se diversificar (e fugir) das commodities primárias - um passo vital no desenvolvimento".

É claro que há pouco que um país possa fazer contra a sua geografia, a não ser invadir e anexar uma nação vizinha. Mas a localização geográfica não precisa ser tão determinante. "A geografia não é um destino - políticas como as de integração regional e investimentos em infra-estrutura podem romper essas barreiras", disse Stewart.

Botsuana é exceção
Obviamente, essa teoria não vale para todos. Botsuana, por exemplo, é vista como uma história de sucesso na África - pelas estatísticas de 1998, o pequeno reinado era o país mais rico fora da Europa entre todos os que têm população superior a 1 milhão de habitantes e não tem acesso ao mar. Mas, como frisam os economistas, Botsuana "deve seu lugar de honra às bem gerenciadas minas de diamantes".

Na vizinha África do Sul, o país mais desenvolvido do continente, grande parte da riqueza foi extraída de minas de ouro, distantes do litoral. Sua maior cidade, Johanesburgo, não tem sequer um rio navegável. Na Europa Ocidental, a Romênia tem um porto no mar Negro e mais que o dobro da população da isolada República Checa, mas a economia desta vem se saindo muito melhor desde o fim do comunismo.

Tirando exceções como essas, há outros fatores geográficos que prejudicam o crescimento, os investimentos e o desenvolvimento. Gallup e Sachs analisaram as diferenças de renda entre os países tropicais, subtropicais e de clima temperado (todos os países da África ficam nas duas primeiras categorias), e encontraram grandes disparidades.

Nos países tropicais, por exemplo, a renda média é de US$ 3,191, que salta para 7.254 nos subtropicais e para 9.296 nos temperados. "As regiões tropicais são prejudicadas no desenvolvimento em comparação com as regiões temperadas, provavelmente por causa do maior impacto de doenças e das limitações à produtividade agrícola".

Os mapas, ao que parece, se empenharam em prejudicar a África nos tempos modernos e em colocar a Europa no caminho da prosperidade. "A África Subsaariana tem várias características associadas à baixa renda em geral: grande concentração de terra nos trópicos, população muito concentrada no interior e mais de um quarto de seus habitantes em países sem saída para o mar", disseram Gallup e Sachs.

Além disso, notam eles, a África está muito longe do centro dos mercados europeus e tem densidades populacionais baixas.

Aids e comércio internacional
Somente a geografia, no entanto, não explica o fato de a África estar ficando cada vez mais pobre em comparação com o resto do mundo. Há também fatores como as epidemias de Aids e malária.

Por outro lado, o estudo frisa que nem sempre as grandes populações garantem o sucesso econômico. Na maioria dos países africanos, a expansão demográfica é mais rápida que a econômica, e o resultado é que os mais jovens e os menos capacitados engordam as estatísticas de desemprego.

Os analistas também apontam as práticas injustas de comércio - que dificultam o acesso de produtos africanos aos países ricos - e o peso das dívidas externas como fatores de atraso. Além disso, muitos países africanos sofrem com governos corruptos ou ditatoriais e com conflitos armados.

Mesmo assim, a geografia está tendo um papel significativo, e o segredo é construir degraus que permitam superar os obstáculos naturais - tais como a cooperação regional - de forma a permitir que os africanos também alcancem a prosperidade.

sábado, 10 de abril de 2010

Presidente da Polônia e mais 95 pessoas morrem em queda de avião na Rússia


O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morreu na queda de um avião neste sábado (10) na região do aeroporto de Smolensk, no oeste da Rússia, neste sábado (10), informou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Polônia, Piotr Paszkowski. Havia 96 pessoas a bordo, segundo as autoridades russas, e ninguém sobreviveu.

Não há ainda informações precisas sobre as circunstâncias da queda da aeronave, um Tupolev TU-154, que decolou de Varsóvia. As autoridades locais informam que o avião caiu cerca de 1,5 km do pouso, durante manobra de aproximação ao aeroporto de Smolensk.

Um porta-voz do governo da Polônia informou que o país terá eleições presidenciais antecipadas, ainda sem data definida. Por enquanto, o governo foi assumido pelo presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Bronislaw Komorowski.

Especialistas na Constituição da Polônia afirmam que a data da eleição deve ser anunciada num prazo de duas semanas, e que a votação deve ocorrer dois meses depois do anúncio.

domingo, 31 de janeiro de 2010

RAIOS E TROVÕES, QUE MEDO!!!


Os raios entre nuvens e solo
Este tipo de raio inicia na superfície de uma nuvem ou no chão, abaixo ou próximo de uma nuvem de tempestade. Sua denominação é feita de acordo com o sentido de movimento da carga que o origina. Dessa maneira, os raios entre nuvens e solo podem ser do tipo nuvem-solo ou solo-nuvem. Eles também se classificam quanto ao sinal da carga líder que inicia uma descarga, podendo ser negativos ou positivos. A maioria das descargas nuvem-solo são negativas. Esses raios são os que realmente preocupam os homens. Estimativas indicam que cerca de 100 milhões de raios nuvem-solo ocorrem no Brasil todo ano e a maior parte deles acontece na Amazônia, talvez pelo fator climático da região. Nas cidades, já se comprovou que a poluição aumenta a quantidade de descargas elétricas na atmosfera. A formação de raios entre nuvens e solo é bem conhecida. Os nuvem-solo correspondem a quase 99% dessas descargas, enquanto que os solo-nuvem são raros, ocorrendo geralmente no topo de montanhas ou em estruturas altas (como torres e edifícios). Um solo-nuvem pode até ser "criado" por foguetes lançados na direção da nuvem de chuva. Isso, aliás, tem permitido o estudo dos relâmpagos e melhorado as técnicas de proteção.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Terremoto e sua magnitude no Haiti...



O Haiti é o país mais pobre da América; saiba mais
• Leia nota completa
Um grande terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o Haiti, o país mais pobre da América, por volta das 19h50 (horário de Brasília) desta terça-feira (12). Um alerta de tsunami para partes do Caribe, incluindo a República Dominicana, Cuba e Bahamas chegou a ser emitido pelo Centro para Alertas de Tsunami no Pacífico, mas já foi retirado.

Ainda não há números oficiais de vítimas e prejuízos, mas os relatos que chegam pelas agências de notícias informam que diversos edifícios desabaram no país, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe.

De acordo com as agências internacionais, vários feridos aguardam ajuda médica pelas ruas da capital haitiana. A comunicação com o país ainda é muito precária e as poucas informações que chegam indicam que até o prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) foi abalado pelos tremores desta terça-feira. "As Nações Unidas pode confirmar que a sede da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), em Porto Príncipe sofreu graves danos, juntamente com outras instalações das Nações Unidas", disse o subsecretário-geral para Operações de Paz Alain Le Roy, em um comunicado divulgado em Nova York.

"Os contatos com a ONU no terreno têm sido severamente prejudicados", disse Le Roy, acrescentando que um grande número de pessoas que trabalham para a organização continuam desaparecidas

Deslizamentos, o que fazer?


Conheça o desastre
Fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, denominados de “encostas”, “pendentes” ou “escarpas”.

Os deslizamentos em encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma freqüência alarmante nestes últimos anos, devido ao crescimento desordenado das cidades, com a ocupação de novas áreas de risco, principalmente pela população mais carente.

Há que considerar três fatores de influência na ocorrência dos deslizamentos:

Tipo de solo - sua constituição, granulometria e nível de coesão;
Declividade da encosta - cujo grau define o ângulo de repouso, em função do peso das camadas, da granulometria e nível de coesão;
Água de embebição - que contribui para aumentar o peso específico das camadas; reduzir o nível de coesão e o atrito, responsáveis pela consistência do solo, e lubrificar as superfícies de deslizamento.

A época de ocorrência dos deslizamentos coincide com o período das chuvas, intensas e prolongadas, visto que as águas escoadas e infiltradas vão desestabilizar as encostas.
Nos morros, os terrenos são sempre inclinados e, quando a água entra na terra, pode acontecer um deslizamento e destruir as casas que estão embaixo.

Os escorregamentos em áreas de encostas ocupadas costumam ocorrer em taludes de corte, aterros e taludes naturais agravados pela ocupação e ação humana.

A distribuição geográfica de escorregamentos no Brasil vem afetando mais os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe,
Alagoas e Pernambuco.

Danos

Os deslizamentos são responsáveis por inúmeras vítimas fatais e grandes prejuízos materiais.
Perguntas freqüentes.
1 - O que dizer a promessas para recebimento de lotes em morros?

Não se deixe enganar por promessas fáceis e ilusórias para obter um lote ou uma casa em morros ou áreas de risco. Os riscos de desastres são muito altos.
Não desmate morro e encostas para assentamento de casas e outras construções.
2 - O que devo fazer ao verificar os riscos de deslizamento de um morro ou encosta?

Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também, imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Você pode fazer junto com a sua comunidade um plano de evacuação.
3 - O que é um plano de evacuação?

Se você está morando numa área de risco, tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de Defesa Civil.
4 - Quais são os sinais que indicam que pode ocorrer um deslizamento?

Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a Defesa Civil;

5 - O que posso fazer para evitar um deslizamento?

Não destrua a vegetação das encostas;
Você pode consertar vazamentos o mais rápido possível e não deixar a água escorrendo pelo chão. O ideal é construir canaletas.
Junte o lixo em depósitos para o dia da coleta e não deixá-lo entulhado no morro.
Não amontoe sujeira e lixo em lugares inclinados porque eles entopem a saída de água e desestabilizam os terrenos provocando deslizamentos.
Não jogue lixo em vias públicas ou barreiras, pois ele aumenta o peso e o perigo de deslizamento. Jogue o lixo e entulho em latas ou cestos apropriados.
Não dificulte o caminho das águas de chuva com lixo por exemplo.
As barreiras em morros devem ser protegidas por drenagem de calhas e canaletas para escoamento da água da chuva;
Não faça cortes nos terrenos de encostas sem licença da Prefeitura, para evitar o agravamento da declividade.
Solicite a Defesa Civil, em caso de morros e encostas, a colocação de lonas plásticas nas barreiras.
As barreiras devem ser protegidas com vegetação que tenham raízes compridas, gramas e capins que sustentam mais a terra.
Em morros e encostas, não plante bananeiras e outras plantas de raízes curtas, porque as raízes dessas árvores não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos;
Pode-se plantar para que a terra não seja carregada pela água da chuva. Perto das casas: pequenas fruteiras, plantas medicinais e de jardim, tais como: goiaba, pitanga, carambola, laranja, limão, pinha, acerola, urucum, jasmim, rosa, pata-de-vaca, hortelã, cidreira, boldo e capim santo. Nas encostas pode-se plantar: capim braquiária, capim gordura, capim-de-burro, capim sândalo, capim gengibre, grama germuda, capim chorão, grama pé-de-galinha, grama forquilha e grama batatais. A vegetação irá proteger as encostas.
Em morros e encostas não plante mamão, fruta-pão, jambo, coco, banana, jaca e árvores grandes, pois acumulam água no solo e provocam quedas de barreiras.

6 - O que fazer quando ocorrer um deslizamento?

Se você observar um princípio de deslizamento, avise imediatamente a Defesa Civil do seu Município e o Corpo de Bombeiros, bem como o máximo de pessoas que residem na área do deslizamento;
Afaste-se e colabore para que curiosos mantenham-se afastados do local do deslizamento, poderá haver novos deslizamentos;

7 - Posso ajudar os bombeiros?

- Somente se solicitado, caso contrário, vários equipamentos e pessoas especializadas em salvamento precisarão do local desimpedido;
Não se arrisque sem necessidade, não entre no local do deslizamento, somente pessoas especializadas em salvamento podem entrar;
Não permita que crianças e parentes entrem no local do deslizamento;
Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Utilidade Pública


A cidade de Aracaju, capital do estado de Sergipe possui cerca de 21 Km de praias em processo de urbanização recente. Entretanto, já são visíveis diversas formas de degradação decorrentes da utilização indevida dessa área, o que justifica a relevância de análises ambientais contribuindo para um uso mais racional desse espaço. A partir de pesquisas bibliográficas sobre o tema e a área de estudo, que serviram também para a análise empírica, constatou-se que as atividades socioeconômicas praticadas na área atuam sobre o sistema ambiental físico, acarretando vários problemas a exemplo de: recuo de linha de costa, degradação paisagística, redução da diversidade biológica, aumento da geração de resíduos, entre outros. Dessa forma é necessário repensar as formas de uso do solo nos espaços litorâneos, visando uma utilização sustentável.

domingo, 24 de janeiro de 2010